"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos"
Koi (Carpa)
Principal peixe de estimação do Japão, a carpa ou koi é chamada de rei do rio e sempre foi considerado um peixe alegre. Os Samurais do periodo Muromachi adoravam a bravura que as carpas possuiam. O Huang Ho (Rio Amarelo) flui através do continente chines. A fim de alcançar sua fonte, uma carpa deve tentar chegar a um vale chamado Longmen através da montanha chamada Jishishan, que está nas montanhas Kunlun. A lenda diz que se a carpa conseguir chegar a Longmen (Portal dos Dragões) consegue se transformar em um dragão. Por causa dessa lenda, a carpa se transformou num símbolo humano de sucesso na vida.
Joan Miró - Genio Surreal

Escultor e pintor surrealista, nascido em Barcelona em 20 de abril de 1893, só aos 19 anos Miró conseguiu ingressar numa escola de arte na mesma cidade, sem completar os estudos regulares.

Já trazia intuitivamente a visão despojada de preconceitos que os artistas das escolas fauvista e cubista buscavam, mediante a destruição dos valores tradicionais.


Seu estilo evoluiu a partir de estudos realizados sobre o irracional e o fantástico criando um mundo de imagens distorcidas da realidade, cheias de formas orgânicas e construções geométricas.

Em 1928, viajou para a Holanda, tendo pintado as duas obras Interiores holandeses I e Interiores holandeses II. Em 1937, trabalhou em pinturas-mural e, anos depois, em 1941, concebeu a sua mais conhecida e radiante obra: "Números e constelações em amor com uma mulher":

No fim da sua vida reduziu os elementos de sua linguagem artística a pontos, linhas, alguns símbolos e reduziu a cor, passando a usar basicamente o branco e o preto.
Faleceu em 25 Dezembro 1983 em Palma de Maiorca, Espanha, aos 90 anos de idade.

Obras aqui postadas (de cima pra baixo):
1 Constellation- Awakening At Dawn (1941)
2 Miró's Garden (1977)
3 The Beautiful Bird Revealing the Unknown to a Pair of Lovers (1941)
4 La Leçon de Ski (1966)
5 Números e constelações em amor com uma mulher (1941)
6 The Wall Of The Moon (1958).
Para saber mais: http://www.fineartsportugal.com/escola/aulas/2008_12_13_joanmiro.htm
DONNIE DARKO

Filme com a ótima direção do novato Richard Kelly e elenco com Jena Malone, Drew Barrimore, Patrick Swayze, Jake Gyllenhaal (no papel principal), entre outros.

Conta a história de um jovem pertubado por sonhos premonitórios, onde recebe um chamado de uma criatura esquisita vestida de coelho chamada Frank que lhe diz duas coisas: 1) Que Donnie deveria obedecer e fazer tudo que lhe era mandado. 2) o mundo iria acabar em 28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos.
Neste período, uma série de eventos faz com que Donnie questione sua vida e tome atitudes aparentemente sem explicação a mando de Frank, enquanto vive seu primeiro romance. Um filme de final obscuro e aparentemente sem sentido, mas que na verdade conta com a inteligencia e imaginação do espectador. Recomendo.
O Flautista do Manto Malhado em Hamelin

As Autoridades estão impotentes quando um poder mais alto se alevanta...
Como um fantasma ressucitado de antanho, aparece o flautista ninguém sabe de onde.
Quer saber como termina? clique aqui: http://www.iluminuras.com.br/oflautista/
O REI E O EREMITA
Um velho ermitão foi certa vez convidado para ir até a corte do rei mais poderoso daquela época.
-Eu invejo um homem santo que se contenta com tão pouco - disse o rei.
-Eu invejo Vossa Majestade, que se contenta com menos do que eu - respondeu o ermitão.
-Como você me diz isto, se todo este país me pertence? - disse o rei, ofendido.
-Eu invejo um homem santo que se contenta com tão pouco - disse o rei.
-Eu invejo Vossa Majestade, que se contenta com menos do que eu - respondeu o ermitão.
-Como você me diz isto, se todo este país me pertence? - disse o rei, ofendido.
-Justamente - falou o velho ermitão. - Eu tenho a música das esferas celestes, tenho o mar, os rios e as montanhas do mundo inteiro, tenho a lua e o sol e toda a natureza. Vossa Majestade, porém, tem apenas este reino.
O Caldeireiro
Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou, durante alguns instantes, para o labirinto de tubos retorcidos. A seguir, pôs-se a escutar o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava. Com as mãos apalpou alguns tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez em uma válvula vermelha. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.
Quando o dono do navio recebeu uma conta de R$ 2.000,00 queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e solicitou uma conta pormenorizada, que foi feita:
Total ...................: R$ 2.000,00
Martelada ...........: R$ 0,50
Martelada ...........: R$ 0,50
Onde martelar ....: R$ 1.999,50
Algumas gotas de Eça de Queiróz

“Pensar e fumar são duas operações idênticas que consistem em atirar pequenas nuvens ao vento”
“Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade”
“O amor eterno é o amor impossível. Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam”.
“Que mérito há em amar os que nos amam?”
“A curiosidade leva por um lado a escutar às portas e por outro a descobrir a América”
“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”
“Os sentimentos mais genuinamente humanos logo se desumanizam na cidade”
“O amor eterno é o amor impossível. Os amores possíveis começam a morrer no dia em que se concretizam”.
“Que mérito há em amar os que nos amam?”
“A curiosidade leva por um lado a escutar às portas e por outro a descobrir a América”
“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo”
Eça de Queiroz (1845-1900) foi escritor romancista português autor de obras como "O Primo Basílio", "Os Maias" e "O Mandarim" entre outros.
Katsushika Hokusai - Um dos gênios da arte japonesa

Desta primeira fase passou para a representação de temas históricos e paisagens. Produziu notáveis gravuras depois dos seus vinte anos, influenciado por Shigemasa e Kiyonaga, sendo que seus primeiros trabalhos importantes foram efetuados, sob o nome Kako. Finalmente (1797) adotou o nome de Hokusai, e iniciou o seu primeiro período importante de produção de gravuras e livros. Desde seus 30 anos, separou-se definitivamente da temática da escola Ukiyo-e e começou a viver a idade de ouro de sua arte. Na virada do século ilustrou novelas históricas e começou a dar maior atenção aos motivos clássicos ou tradicionais.
Em torno dos 50 anos, passou a se dedicar a livros de ilustrações e começou a publicação de Kokusai Manga, uma série de álbuns que formaram uma espécie de enciclopédia da vida japonesa em imagens. Durante toda sua vida profissional lutou para encontrar novos caminhos para sua expressão artística e morreu em Edo. Entre suas milhares de gravuras destacou-se entre outras “A Grande Onda de Kanagawa” abaixo:

Xilogravou muitos artistas famosos, as conhecidas beldades e os lutadores de sumô da época. Viajou por muitos lugares, xilogravou muitos retratos, paisagens, flores, plantas e animais, tornando-se o maior artista da época. É conhecido também por suas excentricidades, mudando de residência 93 vezes e trocando o seu nome artístico mais de 30 vezes. O pseudônimo “Katsushika Hokusai”, nome pelo qual é conhecido mundialmente, foi adotado por ele em 1805.
A Utopia de Thomas Morus


Para baixar o e-book grátis acesse: http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/colecaoridendo/UTOPIA.htm
Memes, memética e vírus mentais

Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Meme
The Racounters - Broken Boy Soldier
Raconteurs é um projeto paralelo de Jack White (White Stripes), Brendan Benson, Jack Lawrence (The Greenhornes) e Patrick Keeler (The Greenhornes).
INSCRIÇÃO PARA UM PORTÃO DE CEMITÉRIO
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
"Ponham-me a cruz no princípio...
E a luz da estrela no fim!"
Mário Quintana
The Art of Japanese Bamboo Flute and Koto

A lua vem da Ásia

" Aos 16 anos matei meu professor de lógica. Invocando a legítima defesa - e qual defesa seria mais legítima? - logrei ser absolvido por cinco votos contra dois, e fui morar sob uma ponte do Sena, embora nunca tenha estado em Paris.Deixei crescer a barba em pensamento, comprei um par de óculos para míope, e passava as noites espiando o céu estrelado, um cigarro entre os dedos. Chamava-me então Adilson, mas logo mudei para Heitor, depois Ruy Barbo, depois finalmente Astrogildo, que é como me chamo ainda hoje, quando me chamo.A primeira mulher que possuí foi sob a ponte do Sena, em pleno coração do meu Paris imaginário; e ainda me lembro de que ela me sorria com uns dentes que refletiam as estrelas e as lâmpadas do cais adormecido, e dizia-me coisas numa lingua que eu não conhecia. Paguei-lhe à vista, e subi eufórico em direção a uma rua de onde vinham sons de uma mandolinata inenarrável, e que se esvanecia à medida que eu me aproximava, e que acabou por desaparecer de todo. Sentei-me no chão, aturdido, acendi um cigarro e deixei que ele fumasse por si mesmo, e depois morri tranquilamente, dentro da noite calma..."
(Assim começa "A lua vem da Ásia", primeiro livro de um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos: Campos de Carvalho 1916-1998)
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